O Zika vírus é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes Aegypti e causa sintomas semelhantes, porém menos agressivos do que a dengue como: febre baixa, dores nas articulações e musculares, manchas vermelhas na pele, conjuntivite e dores de cabeça.
Esses sintomas evoluem de forma benigna, entre 4 a 7 dias após seu início. Casos raros de Zika vírus podem levar a manifestações neurológicas em até 20 dias após o surgimento dos sintomas. Porém, vale ressaltar, que 70-80% das pessoas contaminadas são assintomáticas.
Diagnóstico do Zika Vírus
O diagnóstico pode ser feito de duas maneiras: por exame laboratorial através da detecção molecular no soro (sangue) do vírus e deve ser sempre realizado apenas na fase aguda da doença – que seriam os cinco primeiros dias de sintomas do Zika vírus – ou por sorologia – que é indicada após o quinto dia dos sintomas, quando o quadro já está mais estável. Esses exames não são cobertos pelos convênios.
Prevenção
A melhor forma ainda é evitar se infectar, uma vez que não existe vacinas ou drogas antivirais disponíveis para combater ou prevenir o Zika vírus. Pessoas diagnosticadas com o vírus devem ser tratados com medicamentos sintomáticos prescritos sob supervisão médica. Alguns cuidados simples e práticos podem ajudar, como o uso de repelentes na pele. Esses repelentes devem ser usados de acordo com a faixa etária e obedecendo o tempo de reaplicação recomendada pelo fabricante.
Outras medidas
Outras ações efetivas para prevenir o Zika vírus são: manter o domicílio e arredores limpos, eliminando possíveis criadouros e usar roupas que cubram as partes mais expostas do corpo como pernas, braços e pés. Colocar telas e fechar as janelas no início da manhã e final da tarde (horários preferidos de circulação do mosquito) e uso de ar condicionado diminui a exposição ao mosquito.